quarta-feira, 12 de setembro de 2012

No limite da tolerância

CabeçaVinha com vontade de perguntar ao Ministro Gaspar se ele acha que os chineses da EDP, ou os seus pentelhos (confirma-se que os chineses os têm), terão ficado convencidos de que a conversa de ontem na televisão era para ser levada a sério e que, na sua sequência, irão olhar para a factura da electricidade para fazerem reflectir os milhões que lhes vão sobrar depois da benesse dos 5,5%. Nós sabemos que o regime chinês é muito atento a esses pormenores como ficou provado pelas lagartas que cirandaram por Tiananmen.

Vinha com vontade, mas passou-me porque a paciência que ontem tive para o ouvir a soletrar a lengalenga do temos pena, mas isto irá a eito, custe o que custar” está a esgotar-se no limite da tolerância.

Vejo para aí escrito que haveria outras formas de fazer as coisas e sei que haveria, mas não há forma diferente de se implementar a selvajaria fundamentalista que a dupla Gaspar/Borges quer implementar. Bem podem os Coelhos, os Relvas e os Mendes fazer crer que continuamos a trilhar o caminho do estado social que já todos percebemos ao que vêm.

O PSD foi tomado de assalto por ideologias que nada têm a ver com a social-democracia. Esta gente mentiu a todos, vestiu a pele de cordeiro e está a comer o rebanho sem dó nem piedade. A carneirada só irá acordar quando já não houver força para pegar no cajado.
LNT
[0.421/2012]

3 comentários:

folha seca disse...

Caro luís
Permita-me acrescentar uma pequena observação. A "Carneirada" dorme melhor se o "Pastor" também for "ronhoso". A Carneirada quando o dito lhe der dois berros e puser os "cães" a latir, acorda tudo, ai acorda, acorda!
Abraço
Rodrigo

Pancho Roble disse...

Tudo o que esteja relacionado com laxismo, tenho alguma dificuldade em antever.

nottome disse...

Teoricamente, se:
- Mais gente estiver no desemprego de longa duração;
- Mais gente abandonar a escola;
- Mais gente emigrar;
- Mais gente morrer de fome;
- Mais gente morrer de falta de cuidados de saúde;
Então:
- Exportamos mais do que importamos;
- Poupamos mais em medicamentos;
- Há menos licenciados no desemprego;
- Menos gente nas urgências;
- Há menor necessidade de funcionários públicos;
- Menos gente a contestar;
...
hummmmm... o povo está a mais neste país...