sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Se ao menos lhe chamassem electrónica em vez de digital

Crocodilo pântanoDe pouco serve andarem a estrebuchar sobre a parte do iceberg que boia à vista porque a outra parte é a grande massa que tem lastro suficiente para conseguir manter essa parte visível.

Dos blogs e da sua influência nas campanhas políticas já se fizeram centenas de teses, livros, entrevistas e penso que até filmes. O que distingue um blog de campanha de qualquer outro material de campanha eleitoral é o meio, porque o resto é pouco mais que propaganda.

Dizer que fulano ou beltrano saltaram de um blog de campanha para o poder é tão irrelevante como o dizer de um militante ou de um participante nas sessões de esclarecimento ou nos comícios eleitorais. No entanto há quem adira a campanhas e se prontifique a ser activista sem qualquer outra intenção que não seja a de promover as ideias que apoia e levar ao poder aqueles em que acredita.

Uns e outros estão no seu pleno direito. Uns e outros não são censuráveis ou louváveis. A própria cidadania exige o envolvimento e a participação.

Quanto ao resto vamos lá a ver se nos entendemos:
Sabe-se que o actual poder usa os trunfos da cisão para conseguir atingir os seus intentos mas é importante que nós, o seu alvo nessas cisões, tenhamos o bom senso de não embarcar nesse tipo de jogadas e continuemos a seguir a regra que nos diz que, em todas as profissões, sectores e religiões, existem pessoas decentes e outras que o não são.

Nem todos os velhos são bons, nem todos os jovens são bons, nem todos os públicos são bons e nem todos os privados são bons. Há sempre o seu contrário, há também sempre os mais-ou-menos e sempre haverá os filhos-da-puta.

Como bloguista há dez anos não podia deixar de fazer a nota. Se quiserem entender melhor (ou para se baralharem mais um pouco) e fazerem os vossos juízos, deixo uma mostra de caminhos para essas caminhadas (actualizado):

Fernanda Câncio - 1º texto e 2º texto; Fernando Moreira de Sá1º texto e 2º texto; Filipe Nunes Vicente; José Pacheco Pereira; José Pimentel Teixeira - 1º texto e 2º texto; Pedro Correia; Valupi

Bom proveito!

Nota pessoal: Com um abraço ao Pedro Correia que, no meu entender de seu leitor de largos anos, acaba por ser um dos atingidos pelos danos colaterais desta guerra.
LNT
[0.445/2013]

1 comentário:

Anónimo disse...

Abraço retribuído com todo o gosto, meu caro Luís.

PC