quarta-feira, 6 de maio de 2015

Com a verdade “minganas”

Na resposta, Passos Coelho mostrou-se desagradado com a “intriga política” suscitada, assegurando que “nunca na vida” enxovalhou "o líder do principal partido da oposição". Uma gafe que provocou alguns risos, já que se referia à polémica da demissão de Paulo Portas, no verão de 2013.
O trapalhão que temos como Primeiro-ministro até ao próximo mês de Outubro deixou os ferros curtos relatados por terceiros na sua pseudo-biografia (autorizada) para passar aos compridos, ao estribo, desferrados no cachaço do seu parceiro de coligação.

Aquilo do SMS era coisa menor segundo fizeram saber os do Caldas e então, em pleno Parlamento e ainda visivelmente emocionado e enxofrado com as desfeitas que estavam a fazer ao seu parceiro e mentor Dias Loureiro – que ele considera ser um empresário de sucesso que merece ser apontado como exemplo do melhor empreendedorismo nacional - , atirou a Portas o imputo de “líder do principal partido da oposição”.

Sabemos que ele queria dizer – líder do pior (do mais perigoso) partido da contraposição – mas as habituais trapalhices que se lhe conhecem fizeram-no sair-se assim.

Lá para Outubro, na terceira pseudo-biografia de despedida onde comprovará que somos o que queremos que os outros julguem que somos, haveremos de perceber que este lapso foi um MMS intencional.
LNT
[0.225/2015]

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