domingo, 12 de fevereiro de 2017

Do ressabiamento




O Presidente da República que menos popularidade conseguiu reunir em tempos de democracia fez respingar para os jornais algumas passagens de mais um livreco de memórias selectivas do tempo em que pensou ser alguém.

Daquilo que se soube, não fala dos fanicos que lhe eram frequentes quando a sua fraca personalidade era sujeita a stress mas sim das aventuras e desventuras a que submetia, no bunker em que se fechou, aqueles que com ele tinham de conviver na partilha de funções de Estado.

Falo de Cavaco, claro, que acabou o seu mandato com uma popularidade abaixo de cão, igual a si mesmo, com um pé no condomínio privado do BPN na Coelha e o outro no Pátio dos Bichos onde tinha as costas bem guardadas de um povo que o odiava.

O ressabiamento não o abandona nem sequer neste tempo de ressaca em que lhe pagamos as mordomias no convento de Alcântara onde as assombrações de Frei Luís de Sousa lhe lembrarão que à pergunta:
- Quem sois?
sempre responderá:
- Ninguém!

Homens pequeninos nunca serão grandes Homens ou, como diria Viegas:
Porra para o Cavaco, porra, pim!
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.021/2017]

4 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Cavaco?
Quem é?

Janita disse...

Porra para a montagem que está tão bem feita, porra, Pim!! :))

Já me ri que é que interessa, agora que o Cavaco já não respinga...
...Pim!

Então essa promessa de vir mais vezes, ao blog?

Porra Luís assim não vale, porra, Pim! ehehe

Luís Novaes Tito disse...

Aquilo está cortado porque o texto é longo. Não é propriamente uma montagem porque Mário Viegas fez mesmo esta interpretação.

Quanto ao meu silêncio ficou-se a dever a problemas informáticos na minha máquina que entretanto já foram resolvidos.

Abraço

Luís Novaes Tito disse...

Ah, é verdade,
pim, pam, pum