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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Livre

25/11
Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.


Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Manuel Alegre
LNT
[0.319/2014]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Por exemplo, no 25 de Novembro

Pesos
Jaime Neves, Tomé Pinto, Ramalho Eanes, Vasco da Rocha Vieira, Loureiro dos Santos...
Graças a estes e outros ainda hoje vivemos em liberdade.
LNT
[0.540/2011]

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

25 de Novembro

La cocaracha
Sei que hoje andamos em comemorações do que se passou há trinta e cinco anos mas Teixeira dos Santos não precisava de fazer a evocação com os banqueiros.

Ainda por cima, faltam lá alguns.

De relance, não me lembro que constem da convocatória, por exemplo, Oliveira e Costa, João Rendeiro ou o Banqueiro de Deus, o que é pena porque, nenhum melhor do que qualquer um deles, poderia dar pistas para o estado a que chegámos e todos eles estarão certamente muito mais habilitados a apresentar soluções de futuro do que os outros a quem o Ministro estende a passadeira vermelha no Ministério das Finanças.
LNT
[0.430/2010]

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 de Novembro

Bernard Olshan
Quando o calor extremo começava a apertar para transformar a democracia que se tinha libertado da ditadura-não-democrática numa ditadura-democrática, os militares apoiados pelas forças políticas da democracia enfrentaram os militares e as forças politicas da ditadura-democrática e fizeram-nos entender que só há democracia com liberdade.

Custou a vida a alguns homens, comandos, que quase ninguém recorda, mas a liberdade continuou a passar por aqui.
LNT
[0.735/2009]

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.941/2008]
Ajustes da HistóriaBeechcraft.jpg

Foi interessante ler a entrevista que o nosso vizinho Pedro Correia fez ao General Pires Veloso.

Percebe-se que o Vice-rei do Norte queira alguma polémica com a tentativa de re-hierarquizar na importância da acção desencadeada no 25 de Novembro de há três décadas uma vez que, estando a vida pela hora da morte, esta polémica é capaz de impulsionar a venda de mais uns volumes do Memórias e Revelações, em época de Natal.

Por acaso até posso confirmar que a Força Aérea estava atenta, pelo menos a que integrava o Curso de Pilotos Aviadores que ficou mais ou menos de prevenção sentado nos pára-quedas junto à placa de São Jacinto enquanto o comandante descolava para umas passagens e passaradas num velho Beechcraft de fotografia aérea. Nas notícias da noite, disse-se que um bombardeiro tinha sobrevoado Coimbra.

Estivemos perto da guerra civil, é verdade, embora a maior parte das pessoas que conheço não se tenham apercebido disso, mas dizer que ela se evitou pelos bons ofícios de Cunhal e Costa Gomes (esquecendo, entre outros, os Comandos de Jaime Neves) parece-me ser manifestamente exagerado, mesmo para quem seja sobrevivente de um acidente de helicóptero e mais tarde tenha sido derrotado por Ramalho Eanes na corrida a Belém.

Enfim, mais um livro de estórias para juntar à pilha que terei de ler no toldo da praia de Altura, no ano que vem.
LNT
Rastos:
USB Link-> Diário de Notícias Pires Veloso / Pedro Correia - Costa Gomes e Cunhal evitaram guerra civil em Portugal em 1975

-> Corta-fitas Pedro Correia