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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Extraordinário e colossalmente Imposto

BichoCavaco deixou fugir a boca para a verdade, sendo que essas fugas nunca lhe são inocentes. Lembrem-se que "nunca tem dúvidas e raramente se engana" o que faz destes deslizes coisas pouco inocentes.

O assunto interessa-lhe especialmente porque a tença que recebe do Banco de Portugal (excepcionalmente rosalina) substitui o pecúlio barato atribuído ao mais alto magistrado da nação. Deveria, por isso, ter feito uma declaração de interesses mas adelante que esta matéria não é para aqui chamada.

A verdade é que Cavaco, o Presidente eleito porque precisávamos loucamente de ter um economista, financeiro, ou lá o que é repimpado no alto cargo, deveria saber distinguir Imposto de Taxa, uma vez que o assalto aos reformados do estado tem por fundamento o facto de ser uma prestação coactiva bilateral, no conceito rosalino, dado destinar-se a atribuir uma benesse da Caixa Geral de Aposentações (em extinção desde 2006) a inúteis, exploradores, calões, etc., que formaram milhares de alunos, trataram de milhares de doentes e prestaram os mais diversos serviços a toda a comunidade.

Não perceberam, não é? Não faz mal. Isto nunca se pretendeu que fosse percebido, até porque, ao contrário da Segurança Social, o Estado nunca comparticipou com a cota que todas as outras entidades empregadoras estão obrigadas a comparticipar para garantir as reformas.

Também não se pode pedir aos rosalinos do Banco de Portugal que tenham melhor entendimento porque eles próprios estão excluídos da função pública, embora se sentem à mesma mesa.
LNT
[0.302/2013]

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Três vezes nove vinte e sete

Movimentos dos dedosPensava que já tudo se tinha esclarecido na Assembleia da República quando a bancada socialista tinha questionado o Governo sobre as razões para não ser pago o subsídio de férias na altura em que a Lei o determina.

Afinal parece que não, que nem tudo está esclarecido e há quem insista que este é mais um caso de má comunicação, mas não é.

A razão para o não pagamento do subsídio de férias este mês faz parte da agenda que o actual poder pretende manter debaixo dos panos.

Não como mão escondida ou atrás do arbusto, mas dentro do nosso bolso.

Quando irá a mão de lá (do bolso) sair com mais uma molhada de notas? No fim do ano, claro, quando se tiver a certeza de que se vai bichanar mais este pecúlio para tapar outro falhanço das previsões gaspar-excelianas.

Vai uma aposta?
LNT
[0.171/2013]

terça-feira, 4 de junho de 2013

Dia nacional do confisco

Moedas EuroTeoricamente hoje dever-se-ia comemorar, em Portugal, o dia da libertação dos impostos.

Diz quem se debruça sobre estas coisas que só a partir de hoje os portugueses conseguem ganhar (os que ainda têm trabalho e ganham) o salário para os seus gastos pessoais tendo, desde o dia 1 de Janeiro e até agora, recebido o montante anual para o pagamento da honra de habitar no espaço nacional.

Não conheço bem a incidência sobre a qual os estudiosos compilaram estas conclusões, mas pelo que vou lendo, as contas contemplam só os impostos directos (se não forem só os saques sobre os rendimentos do trabalho). A assim ser, há ainda muitos mais meses de confisco cobertos pelos 23% de IVA e pelas outras mãos avulsas como, por exemplo, por aquelas que nos entram no bolso para pagamento de uma “renda de casa” (o IMI) decorrente de termos património próprio sobre o qual já pagámos outras alcavalas.

O insaciável Estado que sustentamos e que cada vez devolve menos pelo mais que cobra, não nos dará tréguas de libertação, até porque os seus governantes continuam a aumentar o diâmetro dos rombos no fundo do pote.

Se queriam como feriado “o dia da libertação dos impostos” podem tirar daí o sentido.

Afinal, o que interessam as coisas terrenas a um País de tradição cristã que ignora o espírito encarnado do Senhor, ou a um País independente que mandou trabalhar a plebe no dia em que comemorava a defenestração dos ocupantes?
LNT
[0.151/2013]