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quinta-feira, 13 de março de 2014

Vómito nacional

Coelho tamborDiz-nos, sem cessar, o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República, no seu mandato de influência dedicado àqueles que nele votaram e a mais alguns, poucos, que não tendo nele votado não façam ondas, que o actual Governo a que preside é para durar até ao fim do mandato e que a sua doutrina (dele e do Governo – porque o Governo é seu) necessita, como de pão para a boca, de consenso alargado para garantir que nunca mais se viverá em Portugal acima da possibilidade, sendo que a única possibilidade admitida e razoável é a de fazer com que meia-dúzia viva bem à custa de todos os restantes.

As provas do que se entende por consenso alargado estão à vista.

Independentemente da validade do manifesto e da categorização de "notáveis" que querem atribuir aos seus subscritores, a verdade é que nunca se tinha visto um consenso tão alargado sobre qualquer outra matéria.

Acontece que o consenso não foi no sentido do que o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República ditou e, por isso, não vale como consenso. E quem não for consensual com SEXA, zás!

Nem o António das botas, nem o Zé dos bigodes, nasceram tantas vezes.

Um vómito.
LNT
[0.094/2014]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Consensos

BurocrataSe esta gente não fosse tão condicionada pelos ciclos que a chuta para o poder, entenderia que as matérias de consenso devem nortear compromissos nacionais de geração.

Por exemplo, reflectir em conjunto e apontar metas temporais para conseguir um acréscimo de natalidade e a fixação dos jovens em território nacional garantindo a demografia como chave de sucesso para viabilidade da nossa Nação. Mas não, preferem a facilidade demagógica de propor concertação sobre métodos apontados por uma das visões, coisa inviável por se saber que são os métodos que distinguem a acção.

A reforma do Estado também deveria ser assim encarada. A matéria para consenso reside na definição e quantificação do objectivo e no prazo para o concretizar e não num caderno de encargos de linhas programáticas que, por o ser, é inútil por ser incompatível com a alternância do poder.

Fracos líderes fazem fracos os liderados. Resta saber se não é exactamente esse o objectivo que se pretende atingir com a actuação destas gentes a quem entregámos o poder.
LNT
[0.421/2013]

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Concertação e consenso

Alfredo CoelhoConsenso e concertação são coisas diferentes.

Consenso é consentimento. Concertação é entendimento decorrente de negociação.

Quando o Presidente apela a consenso, e todos nos recordamos do que foi o seu consenso quando foi Primeiro-Ministro (ruptura de coligações e buzinões) fala de consentimento.

Quando Seguro fala em entendimentos mesmo caso venha a conseguir uma maioria absoluta (quando se contarem votos) fala de concertação, negociação e diálogo, para que a política seja a arte da inclusão e a inclusão seja a solução.

Parecem conceitos claros mas têm determinados pressupostos sendo que o primeiro assenta no valor percentual que cada uma das partes representa. Em política democrática isso fica claro através dos votos, razão que me leva sempre a preferir a composição de listas por métodos proporcionais a listas de consenso e a governos concertados em vez de governos consensualizados.
LNT
[0.085/2013]