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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cooperação estratégica

RabosCavaco é perito nesta linguagem de trapos e se não foi ele que inventou o termo “cooperação estratégica” não deve ter andado muito longe de a ter ensaiado quando andou a passear por Angola há três ou quatro anos.

Agora o ditador angolano aproveitou a deixa e, no seu discurso à Nação angolana, elevou a fasquia e meteu a “cooperação estratégica”, seja lá o que isso for porque nunca foram enunciados os requisitos bilaterais de tal coisa, num pedestal para a fazer farol que ilumine os caminhos por onde nos é imposto andar.

As relações com Angola nunca foram flor que se cheirasse (até com os vistos sempre foi aquilo que se viu) mas há entre angolanos e portugueses interesses que vão muito para lá da mera cortesia e dos salamaleques da “cooperação estratégica”. Esses interesses que ultrapassam o sentido diplomático de cooperação entre Estados soberanos exigem mútuo respeito pelas leis que regem cada um desses Estados sendo de evitar desvios com laivos de subalternidade.

Cumpre-se assim o que aqui disse na altura em que Machete fez o lindo serviço de rebaixar a nossa democracia de poderes separados perante os senhores de Angola:
o que esta gente não percebe é que aqueles perante quem se agacham são os mesmos que nunca se agacharam perante os portugueses (nem antes, nem depois da independência) e que se entendessem o que é dignidade percebiam também que, até perante eles, ficam mal vistos
Andar no Mundo de chapéu na mão e de cabeça baixa só pode dar nisto.
LNT
[0.381/2013]

quarta-feira, 4 de março de 2009

Botão Barbearia[0.179/2009]
Cooperação lusofóbicaElefante

Os Blogs têm destas coisas. Sem serem, nem querendo ser, órgãos da Comunicação Social trazem-nos notícias esquecidas que deveríamos ter pela mão de quem as deixa ficar no fundo do saco.

Quando se trata de relações internacionais, principalmente de relações de cooperação com os paises africanos que estiveram sob o domínio português, mesmo que a cobertura noticiosa portuguesa disponha de recursos locais, é raro o relato e, quando acontece, resulta a maior parte das vezes de encomendas feitas à medida.

Do Maputo chega o comentário do nosso vizinho JPT do Ma-Shamba sobre a visita de uma delegação portuguesa chefiada pelo Ministro da Justiça. Dando de barato que poderá haver alguma animosidade porque José Pimentel Teixeira não está obrigado à equidistância a que os jornalistas deverão estar, aliás Pimentel faz um comentário e não uma notícia, vale a pena ler o que ele escreve sobre o assunto, aproveitando os links que deixa para observar como as relações bilaterais são abordadas na comunicação social dos dois paises.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Ma-Shamba José Pimentel Teixeira