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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Na peugada do cherne

CherneÀ laia do relógio do Caldas que serviu para contar o tempo ao contrário de forma a chegar a um resultado negativo, também a cebola de Durão Barroso se finou ontem ficando a contar os segundos negativos que o separam dos cetins europeus.

Pelo menos, por isso, podemos dar-nos por satisfeitos com o dia de ontem.

O Primeiro-ministro que abandonou o seu cargo por lhe terem acenado com um proposta milionária irrecusável, há-de vir agora a boiar – como diz a poesia que lhe dedicaram – para tentar encher-nos os olhos de água, da mesma água onde Marcelo em tempos mergulhou e de onde, por ainda estar vivo, nunca conseguiu emergir.

Com a saída de Barroso abre-se novo caminho para a esperança de que a gelatina molenga volte a ganhar consistência e fibra embora se reconheça que o estado de miséria em que Durão a deixou possa ser uma tarefa hercúlea.

Basta olhar para o Parlamento Europeu escolhido ontem e perceber que as suas linhas fundadoras estão em total declínio e que os lugares vagos vão ser preenchidos por inimigos do projecto europeu agora de malas aviadas para as cadeiras azuis com o único intuito de lhes pegar fogo.
LNT
[0.182/2014]

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Charlatões

Cherne gordoAdmira que, estando já praticamente em campanha eleitoral, não se tenha ainda começado a rediscutir o Freeport. O senhor da papa cerelac deve andar distraído, ou então ouviu o que o seu chefe de fila disse nas pantalhas e resolveu fazer uma campanha "esclarecedora, serena e elevada" (joke), deixando para Durão Barroso, em fim do exílio de engorda europeia, o papel de charlatão e de pouca elevação a que esta maltosa amiga da fundação do BPN, e quejandos, já nos habituou.

O resultado das próximas eleições a realizar em 25 de Maio é cada vez mais importante para o rectângulo Portugal porque vai fazer seguir para o Parlamento Europeu gente que não está alinhada com a política de miséria que nos querem impor e para os portugueses que assim poderão responder, fora das paredes onde se escondem os nossos eleitos, que efectivamente estão pior, embora reconheçam que há por aí muita gente, que se julga o País, que está melhor.

Fartos de mentiras, mentirolas e promessas falsas, há que entender o que diz Coelho quando apregoa que, com ele, isto está para durar.

Dia 25 de Maio, a coisa vai ficar do lado de cá e quem ficar calado vai ter pouco para reclamar quando a destruição final, que esta gente anda a preparar entre fugas de informação combinadas, se abater sobre o pagode.
LNT
[0.123/2014]

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais uma barrosice para encher o olho

PeixeEsta coisa a que se chama União Europeia chefiada por aquela outra coisa a que se chama Presidente da União Europeia resolveu abrir, para fingir que justifica uma data de coisas a que dantes se chamava pouca vergonha, uma investigação sobre o excedente externo da Alemanha.

O segundo coisinho da primeira coisa, habituado a umas tretas para empatar o pagode e encher o olho no cu de Judas, já foi avisando que a Europa deveria ambicionar ser uma enorme Alemanha esquecendo-se que, para que assim fosse, teria de ser solidária com todas as províncias desse sonho de germanização.

Mais valia estar quieto e calado. O número servirá unicamente para gastar inutilmente mais verbas comunitárias e justificar o vencimento milionário de uma catrefada de burocratas.
LNT
[0.441/2013]

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Querido Barroso

Euro com escritos

Como dizia o Porfírio, andas a dar uns tabefes no teu emissário em Portugal.

Isso não se faz a um rapaz que tem cumprido os trabalhos de casa e é uma maldade desculpares os teus poderosos mandantes atirando as culpas da porcaria que têm feito para cima de quem sempre lhes foi fiel, submisso, agradecido e venerando.

Mas não é isto o que me traz à escrita e até tem pouco a ver com o alerta que te queria fazer.

Sei que o teu trabalhinho aí na Europa central está para acabar e que, por estares consciente de que não deixarás saudades a não ser aos banqueiros que te guardam o pecúlio, te deverás estar nas tintas para aquilo que anda a ser escrito nas notas de Euro por esse Continente fora, moda espanhola com características virais.

No entanto chamo-te a especial atenção para este caso de agressão à moeda que te enche os bolsos e que cada vez é menos frequente nos bolsos dos portugueses a quem dás conselhos para acatamento do seu fado. E faço-o só para que, um dia destes quando estiveres deitado aos pés de quem te guinou e te manteve nesse lugar de onde nos esgatanhas, lhe mostres o maço de notas que trazes no bolso e onde estão lavrados os dizeres dum povo europeu que não conheces e lhe ronrones que pouco falta para que, em vez de fazer escritas, os povos da periferia comecem a besuntar o pilim com algo mais malcheiroso.

Desculpa dizer-te estas coisas com esta violência quase malcriada mas tive a necessidade de te deixar este alerta antes que venhas, já morto, boiar ao lume de água, nos olhos rasos de água, quando não formos mais que solidão e mágoa.(desculpa a martelada, O’Neill)
LNT
[0.431/2013]

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Caldo entornado

GalosDurão Barroso trocou a liderança do Governo Português de tanga por um alto cargo de libré em Bruxelas.

Vantagem para ele que, para além de ganhar acima das posses de qualquer outro português funcionário público, político ou amancebado, consegue manter-se no poleiro dourado e cantar de galo no Algarve quando sente necessidade de treinar português.

Barroso esquece que a União Europeia é um conjunto e países soberanos e não de estados federados. Seria saudável, para nós e para ele, que essa condição não fosse esquecida, não vá o caldo (de capão ou de cherne) galgar as bordas do tacho por excesso de calor.
LNT
[0.360/2013]

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sigamos, pois, o cherne

CherneSabemos, pela boca de Durão Barroso, que já estão aprovadas na União as alternativas à ignorância da TSU. Não sabemos quais, (e porque teríamos de saber se o Governo português mais não é do que um gabinete de apoio à Troika?) nem percebemos porque teria de haver medidas alternativas para uma medida que se destinava a fazer só acrescentar uma verba remanescente à Segurança Social (a não ser que nesta alternativa se insista em tirar parte dos salários dos trabalhadores para a entregar à entidade patronal).

Confirma-se que Marcelo Rebelo de Sousa é, cada vez mais, uma carta fora do baralho nas próximas presidenciais portuguesas, é o que é.
Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa…
Alexandre O'Neill
LNT
[0.465/2012]

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Banks, not taxpayers, should be responsible...

Onda
(...) Finally, we must take steps to build a robust, dynamic and competitive financial services sector that creates jobs and provides vital support to citizens and businesses. Implicit guarantees to always rescue banks, which distort the single market, should be reduced.
Banks, not taxpayers, should be responsible for bearing the costs of the risks they take.
While pursuing a level playing field globally, we should commit irrevocably to international binding standards for capital, liquidity and leverage with no dilution, ensuring that EU legislation adheres to Basel 3 standards to ensure financial stability and meet the financing needs of our economies. Banks should be required to hold appropriate levels and forms of capital in line with international criteria, without discrimination between private and public equities. We also call for rigorous implementation of the G20 principles on banking sector remuneration in line with existing EU legislation
.(...)
Este trecho faz parte de uma carta assinada por 12 Primeiros-Ministros europeus dirigida a Durão Barroso e a Herman Von Rompuy.

Portugal ficou à margem. Parece que o assunto não lhe diz respeito, como aliás parece ser também opinião dos jornais portugueses que dela passaram ao largo fingindo não existir.

Nem por ser carnaval a coisa fica menos mal.

Pedro Passos Coelho (onde andará Portas que parece nada ter a ver com estes negócios estrangeiros) prefere manter-se curvado no beija-mão submisso à senhora Merkel e ao governador de Vichy, a alinhar ao lado de David Cameron, Mark Rutte, Mario Monti, Andrus Ansip, Valdis Dombrovskis, Jyrki Katainen, Enda Kenny, Petr Nečas, Iveta Radičová, Mariano Rajoy, Fredrik Reinfeldt e de Donald Tusk.

Como escrevias, Pessoa?
Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho
Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca da nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece

Fernando Pessoa, in O Livro do Desassossego
LNT
[0.130/2012]

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Descolado, dizem eles

Barroso



"José Manuel Durão Barroso encontra-se em Mumbai, Índia, depois de se ter descolado ao país por ocasião da 12.ª Cimeira entre a União Europeia e a Índia, que decorreu em Nova Deli."


Assim diz o Jornal de Negócios, com propriedade.


De facto Durão Barroso está descolado desde o início do "crescimento da competitividade e do progresso social e para tornar as vidas de todos os participantes no mercado – empresas, consumidores e trabalhadores – mais fácil"
LNT
[0.112/2012]