Mostrar mensagens com a etiqueta Morte do estado social. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Morte do estado social. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sem pingo de vergonha

Governo na galhofa
"É uma alteração com um impacto social enorme, que abrange uma boa parte das 15 mil crianças que recebem este apoio do Estado"
Associado a esta medida escondida num rectificativo para ver se passa sem que se dê por isso, anda ainda mais um jackpot atribuído a Jardim para a continuação do regabofe.

O PS só pode votar contra este orçamento rectificativo e o PSD e o CDS, que quebraram todos os entendimentos que havia na sociedade portuguesa, vêm agora acusar o PS de ruptura.

Sem pinga de vergonha na cara, atiram-se ao orçamento europeu para encherem os noticiários, não porque o orçamento comunitário os incomode muito, mas porque é necessário distrair.

Estamos perante umas bisarmas colossais.
LNT
[0.592/2012]

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O plano

Ana VidigalMil vezes se falou nesta barbearia que a eleição do PSD, com Passos Coelho para Primeiro-ministro, só poderia resultar naquilo que aí temos.

Passos Coelho e, julgo com mais reticências, Paulo Portas tinham um plano que assentava na mitigação da Constituição da República Portuguesa baseado no discurso salazarento referido hoje por Galamba.

Um acerto de contas com a democracia, a liberdade e o sonho dos portugueses de serem tão europeus como qualquer alemão, francês, inglês, holandês ou dinamarquês.

O PSD tomado por Passos Coelho, Gaspar, Borges e outros que tal sonhavam, e disseram-no, na revisão da Constituição, na privatização daquilo que garantia Estado (EDP, REN, TAP, CGD, etc.), na terminação do SNS e SS e na morte matada do Estado Social.

Têm-no feito de forma covarde. Perceberam que a maioria dos portugueses não queriam ir por aí e foram buscar à esquerda do PS os ódios de estimação para conseguirem todas as desculpas (a que o PCP agora chama de pacto de agressão) que lhes deu cobertura para as tomadas de posição que o actual poder tem estado a tomar.

Cumpre-se assim o plano. Empobrecer para dominar. Desempregar para controlar. Destruir para impor.

O plano que sempre esteve presente na eleição de Passos Coelho (veja-se o programa eleitoral do PSD) resume-se na expressão "Além da tróica".

Com ou sem K
LNT
[0.542/2012]