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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Onde já chegou a Madeira


 Artigo 116.º
Órgãos colegiais



1. As reuniões das assembleias que funcionem como órgãos de soberania, das regiões autónomas ou do poder local são públicas, excepto nos casos previstos na lei.
2. As deliberações dos órgãos colegiais são tomadas com a presença da maioria do número legal dos seus membros.
3. Salvo nos casos previstos na Constituição, na lei e nos respectivos regimentos, as deliberações dos órgãos colegiais são tomadas à pluralidade de votos, não contando as abstenções para o apuramento da maioria.
Constituição da República Portuguesa
Se é verdade que estamos num Estado de Direito e que o Presidente da República tem de zelar pelo cumprimento da Constituição, a jardinice de estoirar com o nº 2 do art. 116 da Constituição não pode passar.
Já chegámos à Madeira, ou quê?
LNT
[0.537/2011]

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Carunchos

CarunchoÉ tão lógico dizer que as eleições da Madeira representam a primeira derrota de António José Seguro como dizer (e ninguém diz porque seria uma calinada de igual calibre) que essas eleições representam a primeira chibatada em Passos Coelho ou que Paulo Portas deveria passar a ter mais um ou dois ministérios neste governo da República.

Também é possível dizer, utilizando a teoria do caruncho, que esta é a primeira derrota de Cavaco a quem Jardim trata por Sr. Silva, da Troika e de Merkel que andam enjoados com as patifarias do esconde-esconde jogado pelo soba ilhéu ou que, possivelmente, o Papa Bento teve uma derrota porque Jardim insiste em usar preservativo cada vez que nos dá cabo das finanças.

A extrapolação da política regional madeirense é mais uma esfoliação de que qualquer outra coisa.

Já para não falar que parte da penalização do PS/regional é ainda sequência daquela outra que fez Passos Coelho e Portas subirem ao poder, ou pensam que os portugueses (entre os quais os residentes na Madeira) já esqueceram aquilo que os fez votar PSD/PP há quatro meses?

De memória tenho que Jardim ganhou as eleições. O não sei quantos do CDS/Madeira teve um bom resultado em comparação com aquilo que detinha. O Maximiano Martins perdeu um deputado. Uns maluquinhos de relógio de parede ao peito ganharam deputados retirados ao PCP/Madeira e o fulano-de-tal do BE/Madeira só poderá ir ao Parlamento Regional se algum deputado regional o convidar para almoçar.

Não me lembro que AJS fosse, directa ou indirectamente, candidato.
LNT
[0.438/2011]

domingo, 9 de outubro de 2011

Madeira

Alberto João JardimClaro, em primeiro lugar os parabéns aos vencedores. O povo madeirense atribuiu uma nova maioria absoluta ao PSD/Madeira (Alberto João Jardim). Tal como tinha vaticinado, a descida fortíssima de Jardim continua a ser uma vitória desafogada e sem margens para dúvidas.

Claro, em segundo lugar e tal como na República, não dou os meus parabéns a quem ficou em casa. Estes cidadãos são os responsáveis pelos resultados conseguidos, mesmo que estejam convencidos que não participaram na votação.

Claro, em terceiro lugar, os meus parabéns ao CDS. Conseguiu passar a liderar a oposição numa parte do território nacional (o que para eles é um feito), mesmo sendo num território populacional de menor importância que muitas cidades do Continente. Vai ser um gozo vê-los em bicos de pés mais uma vez.

Claro, em quarto lugar, a minha solidariedade ao PS/Madeira neste momento em que perderam um deputado regional e ficaram aquém do que pretendia Maximiano Martins.
Sim, sei que ainda estamos na ressaca do último Governo Nacional, mas podia-se ter feito melhor.

Em relação aos restantes, tirando o Coelho (do relógio) a quem, claro, dou os meus parabéns, nada tenho para lhes dizer. Colhem as tormentas do vendaval que semearam.
LNT
[0.435/2011]

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Porque é que Jardim vai vencer folgadamente

BrinquinhoNão tem que saber. Jardim apregoa ao povo madeirense com o seu megafone de soba que, caso não vença as eleições, os madeirenses correm o risco de ver a sua vida penalizada pelas loucuras que transformaram a Ilha da Madeira num queijo Rockfort.

Faz entender que com ele há a possibilidade de continuar o rega-bofe e a música do Brinquinho e que o seu afastamento implicará a entrada de alguém que nunca terá a sua força para meter na ordem o Sr. Silva e os cubanos do PSD Nacional.

Os madeirenses não são parvos.

Sabem que mais tarde ou mais cedo irão ter de alombar com tudo isto mas não esquecem que também eles são portugueses e que, à boa maneira nacional, equacionam o teorema de Jardim: "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas".

Também sabem efectivamente que só Alberto João tem a cara de pau que remete ao silêncio os Srs. Silva deste País e que só ele consegue atemorizar o Terreiro do Paço levando-o a dissolver a pastilha madeirense no copo de vinagre que todos iremos tomar.
LNT
[0.431/2011]