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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

If I were a rich man

Ritz ClubeJá não é a primeira vez que falo do Ritz Clube. Penso que as minhas melhores artes de barbearia foram aprendidas por lá, no meio das confusões da juventude, do fascismo, da revolução e dos desenfianços da Base Aérea da Granja do Marquês dentro de um qualquer porta-bagagens.

O Ritz Clube na época de setentas era um sítio mítico e místico onde se misturavam os impulsos dos vinte anos, a ideia de que se ia partir para a guerra, as frustrações do curso de pilotagem, o início da pilotagem da vida, as próprias vida e morte, a adrenalina, as mulheres mais feias de Lisboa, os mágicos mais decadentes, a arruaça mais viril, os chulecos e as cervejas que corriam a rodos pelo meio da matilha dos blusões de voo.

São recuerdos, são, e se fosse um excêntrico daqueles que a televisão anuncia, não deixava escapar a oportunidade de transformar esta escola de vida num local de perdição.

Sediava lá toda a barbearia e contratava novas colaboradoras de arromba, olaré!
LNT
[0.713/2009]

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o Público ≡ Ritz Clube está à venda por 1,5 milhões mas a freguesia promete lutar pela sala emblemática