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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Excelentíssimos

Ricardo Salgado na Comissão da AR

Pois, a presunção da inocência é o maior bem do estado de direito.

Já se sabe e também por aqui se acredita no chavão mesmo quando não passa disso e se faz tudo para que os “presumíveis” inocentes subam ao pelourinho na praça pública para serem imolados, sem dó nem piedade, numa qualquer fogueira inquisidora.

Mas essa presunção com os presumidos devido ao seu estatuto de nem todos serem iguais, porque um milhão não é o mesmo que um tostão, ser levada à reverência das “boas-maneiras” na prática queirosiana do chapelinho na mão reverendíssima a “vossas excelências” feita no local que julga sem juízes perante a populaça que ainda se interessa pelo que lhe vai sair do bolso é bem o reflexo dos políticos genuflectidos àquilo que hoje se chamam mercados, finança e quejandos.

Acho graça quando usam a expressão "antigo dono disto tudo" como se ele o tivesse deixado de ser. Basta ver os salamaleques que os nossos ilustres representantes na AR lhe fazem.

Não o ter recebido com a guarda a cavalo em sentido e o estandarte flectido...
LNT
[0.332/2014]

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Velhos dum camandro, dum cabrão

O dedinho no arEm tempos idos tive o azar de ter um chefe de gabinete que me respondeu, do seu fatinho de seda confeccionado por medida, que era impossível pagar um estacionamento feito em serviço porque isso iria repercutir-se na gasolina que o gabinete deixaria de ter para ele se deslocar duas vezes por semana à sua santa terrinha.

Esse chefe de gabinete despachava, da ponta da sua caneta Mont Blanc, despachos que faziam o gabinete manter os níveis de ansiedade em limites razoáveis, inviabilizando acções importantes porque, segundo as sentenças emanadas dos botões de punho em ouro que abotoavam os punhos dobrados das suas alvas camisas, o controlo que se lhes teria de aplicar iria dar um trabalho danado.

A medicamentação parece andar na mão de um desses chefes de gabinete. Um dos que pensam que estes velhos de um cabrão querem gastar em remédios o dinheiro destinado ao ar condicionado dos seus BM. Ainda por cima sendo uns velhos sabidos e trapaceiros que, em conluio com essa outra maltosa das batas brancas, sacam os remédios para si e também para vizinhos fora de prazo que, em vez de se finarem, esbanjam os parcos recursos destinados a quem é eleito para se governar. E como dá trabalho controlar a coisa, o melhor é extingui-la. Mata-se o mal pela raiz.
LNT
[0.313/2010]