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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Centenário do União de Tomar

União de TomarO Leonel Vicente fez o favor de me enviar o livro que compilou sobre o Centenário do União de Tomar.

É uma obra de peso (físico), mas muito mais relevante do que isso é um trabalho extraordinário de sistematização do seu conhecimento enciclopédico sobre as matérias que apresenta com o bom gosto e a excelência que há anos lhe reconhecemos na blogosfera portuguesa.

Ter o Leonel como meu vizinho amigo de tantos anos neste mundo, erradamente designado como virtual, é um privilégio.

Lê-lo agora também em papel e ter uma obra de tão grande valor na minha biblioteca passou a ser outro.

Muitos parabéns, Leonel, e a minha gratidão.
LNT
[0.042/2015]

terça-feira, 4 de março de 2014

União de Tomar–100 Anos de História

União de Tomar - Leonel VicenteNestes tempos de crise é habitual a tese do “Nós e do Eles”. O “Nós” somos os de cá, os que entendemos que pouco ou nada podemos fazer e o “Eles” são os que estão para lá do “Nós”, os que têm obrigação e à-vontade para tudo fazer, fazendo só o que entendem, porque o “Nós” assim os deixa fazer.

O Leonel Vicente, conhecido de quem navega nas vagas da Net pela atenção com que sistematiza os mais diversos assuntos, atirou-se de alma e coração ao levantamento de História do União de Tomar, aproveitando o centenário que se comemora este ano.

Ainda não li o que compilou, porque isso está feito num calhamaço que precisa de apoio para entrar na tipografia, mas conhecendo o trabalho do Leonel posso assegurar que se trata de qualidade. Essa qualidade é já reconhecida no prefácio da autoria de Vítor Serpa (director de “a Bola”), do qual deixo um curto extracto:
"Foi por estes anos, aliás, que o União de Tomar voltou a surpreender o país e todos os seus adeptos de futebol, com a contratação de Eusébio – a maior glória do futebol português, bandeira, então, mal resguardada do Benfica – e de Simões, outra figura enorme da história do futebol nacional.

Leonel Vicente não descreve estes tempos de natural euforia, e que se saldou por um aumento significativo de associados e de assistências aos jogos do União, com qualquer espécie de empolgamento ficcionista. Mantém o rigor histórico e a verdade factual.

Conta-nos como Eusébio tinha assinado um contrato muito peculiar que apenas o vincularia ao clube entre os meses de novembro e abril, para depois poder partir para os Estados Unidos, onde teria contratos imperdíveis. Por isso o “rei”, então com 35 anos de idade e a jogar quase sempre a meio campo, longe das balizas que tanto o seduziram e lhe deram fama mundial, passava apenas uns dias (de quinta feira a domingo) na cidade. Tal como António Simões, que chegou a não jogar um desafio oficial por ter tido trabalhos até de madrugada na Assembleia da República. É evidente que, em tais condições, difícil seria esperar grande resultado desportivo e assinaláveis exibições dos dois «velhos» ídolos."
Prefácio de Vítor Serpa
no livro do Centenário do União de Tomar
da autoria de Leonel Vicente
O que é que o “Nós” pode fazer nestes tempos de crise em que o “Eles” entende que tudo o que é cultura e História é supérfluo?

Podemos apoiar a publicação de um trabalho exaustivo que relata a vida de uma associação centenária e deixa um registo importante do interior desta Nação a caminho da periferia desvalorizada da Nação Europeia.

Os contactos do Leonel Vicente são conhecidos, tanto no Blog Memória Virtual, como no Blog do União de Tomar, como no Facebook e no Twitter.

Ajudar a fazer com que esta obra veja a luz do dia é parte do muito que compete ao “Nós”. Os nossos filhos e netos hão-de agradecer. O União de Tomar e o Leonel Vicente, também.
LNT
[0.083/2014]