sábado, 22 de dezembro de 2007

Botão Barbearia
[0.394/2007]
É pistola

CaravaggioNaquele tempo andava Sousa a seguir o Cherne até às profundezas do abismo da Europa abrindo os insondáveis caminhos da livre circulação, não só rindo mas ainda sorrindo, enquanto o inchaço que continha não só era proporcional à despesa com que tinha excedido ao orçamento europeu (aí um 18 milhões), mas ainda estava na proporção directa da despesa incontrolada por Campos que fechava serviços não só sem revelar o planeamento com que o fazia, mas ainda arrogando-se de consolidar na razão inversa das despesas.

Naquele tempo, não só o Santo Tribunal de Contas de São Martins lhes acertava o passo, coisa de fariseu, mas ainda os apontava como caloteiros, coisa que o fazia ingrato aos olhos dos basbaques alucinados de então.

Naquele tempo em que os milagres apregoados não só se esboroavam na realidade dos 3.000.000 de pobres, 500.000 desempregados, salários mínimos com indexação directa à subvenção dos partidos, mas ainda um santinho em Coimbra cobria de paninhos quentes as mazelas do nosso Primeiro Redentor.

Naquele tempo não só a inquisição Ratton inconstitucionalizava a funcionalização do poder judicial, mas ainda os meninos do Huambo, convertidos em profissão de fé à volta da fogueira, cantavam loas ao providencial chefe, todo-poderoso e temido,
ámen.

Palavra, sim senhor.
LNT

2 comentários:

António de Almeida disse...

-O governador do Banco de Portugal nada tem agora a dizer? Esgotou as suas competências na avaliação do défice em 2004?

Anónimo disse...

Caríssimo pistolante,
creio que os nossos peixinhos ficam de boquinha aberta mas não atingem o âmago desta douta mensagem.

Naquele tempo, gerou-se um 'buraco negro' que tudo centrifugou em seu torno, não nos esqueçamos !

Atrás dos tempos, outros tempos virão ...