quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Botão Barbearia[0.099/2009]
Fish and chips
(e falta de chá)Chá

"This is a fight for work. It is a fight for the right to work in our own country. It is not a racist argument at all."
A rapaziada hooligan tem razão. Isto não é racismo, mas convém que os ilhéus europeus entendam o que é xenofobia e principalmente que decidam, de vez, se querem fazer parte da União Europeia ou se pretendem continuar a ser só os special one da Europa.

E há reacções portuguesas que realmente espantam.

Por exemplo, este estranho sentimento que leva a repudiar a atitude dos carroceiros que negam aos portugueses o trabalho em terra de Sua Majestade. E estranho porque, das duas, uma:

- Ou os que agora consideram aqueles hooligans escumalha xenófoba nunca visitaram vilas inglesas no Algarve onde só se admite a entrada de portugueses para lavar os tachos e aparar a relva;
- Ou os que agora se admiram com a xenofobia nunca tinham dado pela forma como aquela malta tem considerado os lusitanos (e o resto dos europeus, incluindo os Irlandeses, diga-se em abono da verdade) ao longo da História europeia.
LNT
Ler também:
USB Link-> The Herald

-> a Terceira Noite Rui Bebiano
-> Água Lisa(6) ≡ João Tunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Os ingleses acham-se os maiores e nós com o espírito se subserviência que nos caracteriza, damos-lhes todas as razões para isso. São donos da maior parte do nosso vinho do Porto, são donos do Algarve, tratam-nos com escravos. Nós aceitamos tudo em nome da "Mais velha aliança do mundo" que só funciona uniteralmente.
Mas nós gostamos tanto, que continuamos a aturar-lhes todas as arbitrariedades.
Maria dos Alcatruzes

Anónimo disse...

De Herculano a 6 de Fevereiro de 2009 (in http://pslumiar.blogs.sapo.pt/)

E ... os trabalhadores do Reino Unido, com a sua greve e manifestação (mais as anteriores declarações do PM favoráveis ao trabalho dos nacionais...) conseguiram que um terço dos trabalhadores a contratar sejam nacionais ... (podia ser metade, ou um quarto, ou ... )

A introdução de QUOTAS para trabalhadores nacionais (em qualquer país a braços com forte desemprego) sempre é melhor do que o perigoso radicalismo nacionalista e xenófobo para com os imigrantes .

Claro que este entendimento (imposição de Quotas de nacionais) é contra a livre circulação de pessoas (e trabalhadores) dentro do espaço comum da UE e entre cidadãos da UE ...

Tal como 'oficializar' a preferência aos produtos nacionais (ou impor barreiras à entrada de produtos estrangeiros) é contra os tratados de livre comércio e as regras da OMC...

Mas não será preferível encontrar um ''meio termo'' ou posição de equilíbrio do que entrar em conflito aberto e socialmente muito duro com os seus cidadãos (e eleitores) ?! ... já o velho ditado diz «mais vale um mau acordo do que uma boa demanda» (que se arrastará e só dará prejuízos para ambas as partes, embora os advogados/ intermediários até possam ganhar com isso...).

Um caso (exemplo ?) a seguir com atenção.