quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tijolos e balanças

TijoloO Fripór, oásis do deserto aeronáutico da margem Sul, jamais será assunto que me faça perder muito tempo. Não frequento e, como não conheço, também não recomendo.

Construído numa zona que deveria ter ficado como estava antes de lá terem plantado a tralha do consumo, é o mais badalado assunto de patos-bravos neste país de mestres-de-obra e Mercedes brancos, que prefere o inglês técnico de praia, ao bom senso e à decência.

Se o cimento que foi despejado em zona de reserva pouco interessa para o caso, já o seu uso é determinante para que se acredite que a terra das pequenas Madie’s, dos All-Garve, dos Freeport’s e do outro linguajar estrangeirado aprendido nas escolas de fim-de-semana em regime de eLearning tenha consistência no tratamento dos seus indígenas e, já que na saúde lhes trata da vida e na educação os diploma em ignorância, pelo menos que na justiça faça o favor de os fazer cidadãos dando-lhes oportunidade de se defenderem em vez de os deixar em marinada especulativa.

Balança - JustiçaNão sendo este estabelecimento uma sucursal do quartel dos Abrantes, também aqui se reconhece que tudo está como dantes. Ou pior, tudo está pior do que antes. Uns senhores encarregues de questionar para esclarecer, decidiram não o fazer para depois, em tempo de sacudir o pó da incompetência que se lhes acumulou nos ombros, virem demonstrar que em Portugal passou a haver calúnia sem direito de defesa.

Como a impunidade é marca do novo-riquismo instalado, seja ele de dinheiro ou de poder, a inimputabilidade começa também a ser regra comum. A nossa tendência é para deixar que eles se entendam uns com os outros, porque estão bem uns para os outros, mas isto vai sobrar para todos nós e enquanto pagarmos para termos o que temos sem refilar do mau produto que nos estão a impingir, a coisa não vai lá.

O nosso direito à indignação está perto de começar a ser exercido. Os nossos impostos não podem ser usados para manter esta gentalha a rir-se de todos nós.
LNT
[0.278/2010]

2 comentários:

Anónimo disse...

é melhor começar por olhar para dentro de casa porque tem muito por onde começar a limpeza na própria casa

se coisas destas acontecem a um cidadão que por acaso até é PM de Portugal, agora imagine a um vulgar cidadão o que é que poderá acontecer ....ou melhor ... o quê que já poderá ter acontecido ...em matéria de casos judiciais

e se formos para o campo da saúde ..o mesmo se passa ... mas com uma agravante .... é que se morre

e ninguém culpado

a menos que ceguem 6 de uma vez ...

hoje morre um .. amanhã morre outro ...e tal ... é na descontra ... ninguém dá por nada.

O Luís parece ser um socialista honesto ...faça então qualquer coisa para ajudar a dar a volta a isto..

mas afaste-se dos corruptos do PS ..porque los hay

Daniel Santos disse...

mas são.