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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A onda censória do absurdo no Facebook


Ainda mal tinha deixado de ter a minha conta do Facebook restrita como penalização por ter respondido com uma ironia, sem qualquer teor ofensivo, a um comentário que me fizeram numa publicação, recebo nova sanção por mais 27 dias por ter deixado um comentário inofensivo numa publicação da Sofia Bragança Buchholz, pessoa com quem mantenho desde sempre a mais cordial relação nas redes sociais, comentário a que ela respondeu com agrado e simpatia.

O absurdo total deu-se quando, ao reclamar, o Facebook reviu (espanto) a penalização e pediu desculpa pelo engano que tinham cometido, mas continuaram a restringir a minha liberdade de expressão por mais 27 dias.

Foi preciso escrever um texto a insurgir-me pela penalização para, 24 horas depois, retirarem as restrições que me tinham aplicado.

Passo a explicar com imagens porque esta gente só percebe o ridículo em que anda a laborar se lhes fizermos o boneco.

No dia em que cessou a restrição anterior, ao folhear o meu feed, dei com a publicação da imagem de um presépio num texto da Sofia.

Por ter achado graça e oportunidade à imagem deixei lá o comentário que reproduzo acima e, após a anuência da autora usei essa imagem como foto de capa no meu mural.

Logo de seguida recebi o aviso da penalização do Facebook, que reproduzo, por ter usado inocentemente a palavra “roubar”. Tratou-se de mais uma bacorada de alguém muito inteligente e conhecedor da língua portuguesa que incluiu num qualquer “INDEX” de palavras controladas pelo algoritmo idiota que foi concebido por um ilustre informático dos quadros censórios do Facebook.


Reclamei, informando do absurdo da penalização e prevaleceu o bom senso do revisor do Facebook que pediu desculpa pelo lapso cometido pela Rede Social e informou que retirava a sansão aplicada.


Regresso de novo a meu mural e dou com a informação de que a minha conta estava de novo restringida, conforme podem constatar na imagem seguinte, 

e assim ficou por mais 24 horas até que resolvi escrever um texto a mostrar o meu desagrado com as plataformas da META.

As restrições desapareceram (até ver).

Razões para tudo isto nunca foram dadas.

Estas multinacionais que nos manipulam e que nós sustentamos, pouco ou nada se importam com que lhes cede conteúdos de borla para que encham os bolsos. 

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.074/2022]

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

O lápis azul e a estupidez do Facebook

Estou de castigo durante 24:00 horas e não poderei publicar o que quer que seja no Facebook, nem sequer para me defender.

A história é simples.

(Clique nas imagens seguintes para as ler melhor)

Sobre a polémica ida dos nossos mais altos dignatários ao Qatar resolvi publicar este texto:

Que o Qatar é aquilo que é, isto é, que é uma máquina repressiva onde os direitos humanos valem o que pode pagar um dólar, já todos sabíamos muito antes de se iniciar o Campeonato do Mundo.

Que a FIFA é aquilo que é, isto é, que é uma máquina de lavar XXL com funções especiais de branqueamento, centrifugação e um reservatório azul para distribuição de amaciador, já todos sabíamos muito antes de se iniciar o Campeonato do Mundo.

Que os titulares máximos dos órgãos de soberania são aquilo que são, isto é, que são titulares e têm dias em que ficam lélés da cuca, já todos sabíamos muito antes de se iniciar o Campeonato do Mundo.

O que não sabíamos, ou pelo menos eu não sabia e gostaria de não ter de aprender, é que quando uma pessoa não gosta de outra, pode aceitar um convite para um bacanal na casa da pessoa de quem não gosta, para lhe dizer que não gosta dela nem do bacanal, embora participe nele.

Nestes casos o que pensava saber ser correcto era não aceitar o convite. Mas isto era antes de haver a noção de que um Estado é um imenso jogo de futebol em que pouco importa se a bola é a cabeça de alguém.


O texto, que a esta hora já tem 60 likes, 4 partilhas e 27 comentários mereceu de entre eles um que diz o seguinte:

"João Moita

Porque é que esta polémica empolgada pela Comunicação Sensacional só começou há duas semas?
Porque o Catar pediu para aderir aos BRICS e teve a ousadia de nz Reunião do G20 assinar um contrato de fornecimento de gás por 27 anos China e pago em Yuan...
Este é que é o problema dos Direitos Humanos, os EUA vão deixar de receber o Tributo do Dólar.
Tudo o resto serve para entreter os Tolinhos."


A esse comentário, porque entendi que se desviava do texto que tinha escrito e branqueava o Qatar na permanente violação da Carta dos Direitos Humanos da ONU, respondi com o seguinte comentário irónico:

"Pois é, somos todos tolinhos. Os direitos humanos não interessam nada, os americanos é que são terríveis.
Para comentar um texto convém lê-lo e perceber o que o texto diz."

Passados alguns segundos a minha resposta tinha desaparecido e recebi o aviso do Facebook que mostro abaixo onde me restringem qualquer tipo de publicações durante 24:00 horas por ter incitado ao ódio:


Depois desta mensagem recebi outra que publico de seguida:


Evidentemente apresentei o Recurso explicando a ironia da resposta e explicando que nada tinha de "ódio", antes pelo contrário, que era uma defesa dos Direitos Humanos. Não obtive resposta pelo que pensei ter resolvido a questão. 

Mas não. 

Ao tentar fazer um post explicando o que se tinha passado recebi a seguinte comunicação:


Cliquei no link "informa-nos" e após inúmeras questões voltei a explicar o sucedido conforme se pode ver abaixo:

Agora, não só me mantiveram o castigo por 24:00 horas, como ainda fui informado de que, se por acaso tiver a sorte de receber alguma resposta, ela só será dada daqui a algumas semanas.
Podem ver abaixo:


Andei eu a perder o meu valioso tempo com estes censores que tudo descontextualizam e não entendem um comentário irónico e que ao mesmo tempo que se enchem de dinheiro com os conteúdos que lhes fornecemos de borla.

Não nos merecem qualquer consideração e nós também a não merecemos por lhes continuar a alimentar a imbecilidade.

Entretanto os comentários ao Post vão-se sucedendo e nem sequer posso avisar que estou de castigo e não lhes posso responder.

Se andar por aqui alguma alma caridosa que possa avisar os meus leitores do Facebook que estou de castigo, agradeço.

LNT

#BarbeariaSrLuis
[0.073/2022]

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Regressos

A Ana Cristina Leonardo voltou à Meditação na Pastelaria. Atenção que o endereço é diferente do original e, estranhamente, ficou http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/

Aquele www junto ao endereço vai induzir muitos em erro.

Nota: O Facebook está a ficar absolutamente insuportável em termos de censura, incluindo na descontextualização das palavras. Resta-nos voltar ao original.

O impacto não será o mesmo em termos de audiências, mas aqui podemos escrever à vontade. 

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.021/2022]

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Visto prévio?

Lápis AzulPesquiso na Assembleia da República e não encontro a entrada do tal projecto de Lei (PSD/CDS/PS) que prevê um visto prévio dos planos de cobertura pela comunicação social dos actos de campanha (e pré-campanha) eleitoral.

A ser verdade, a comunicação social não fará a cobertura da campanha o que certamente irá contribuir decisivamente para o empobrecimento da democracia e ajudará nas intenções de abstenção.

Isto, nas vésperas da comemoração da data da restauração da Liberdade, é um indicador do estado a que a nossa liberdade chegou.

Os Partidos do chamado arco do poder, com tanta regra, tanta proibição, tanta vontade de tudo controlar têm medo de quem, ou de quê?
LNT
[0.214/2015]

sexta-feira, 22 de março de 2013

Censuras e Sócrates

NyonOs dois apontamentos importantes sobre o dia de ontem, a golpada do PC para subverter a Constituição e a golpada subversiva de uns “peticionários” para ignorar o que a Constituição diz sobre a liberdade de expressão e opinião, só me merecem um mesmo comentário:

Há quem continue a trilhar o caminho das cabras negando tudo aquilo que publicamente defende e a perder-se nos jogos particulares fingindo que esses jogos são o interesse nacional.

Para o PC fica aquilo que o PS entendeu constitucionalmente fazer. Os comunistas farão agora o que nunca quiseram fazer. Terão de ir à censura através da moção regimental e, como já queimaram todo o fogo-de-artifício que gostam de queimar, vão ter de apanhar as canas lançadas pela bancada socialista.

Para os peticionários do silêncio fica aquilo outro que os democratas nunca deixarão de defender. Por muito que a liberdade os revolte e por muito que a Constituição da República Portuguesa os apoquente, o direito de opinião e de expressão continuará a ser inquestionável.
LNT
[0.021/2013]

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A censura está a passar por aqui

Manif AR 20121015

As televisões noticiosas, já só falo destas porque nem vale a pena falar das de sinal aberto, passavam conversas da treta sobre a bola quando a malta do CERCO, de ontem, desatou à pancadaria.

Não me refiro à bondade ou à concordância com a pancadaria, nem ao CERCO, coisa que já tive a oportunidade de esclarecer não me ser respeitável até por lembrar outros cercos que em 1975 se fizeram para bloquear a democracia e a liberdade.

No entanto, tal como não gosto de assistir em directo a um terramoto, não prescindo de ser informado de que ele está a acontecer.

Ontem, enquanto as equipas de reportagem estavam no terreno sem informar da arruaça, os programas de chacha inundavam os ecrãs e as televisões não disponibilizavam informação escrita em rodapé. As redações mantiveram silêncio e registaram imagens para resumos que só passaram quando a acção ficou controlada.

As redes sociais já tinham filme e fotografia publicada há horas quando as notícias das televisões deixaram de estar sequestradas. Até lá (nas redes sociais) não faltaram comentários a justificar a ausência de directo e a impingir a teoria de que os directos só servem para fomentar mais violência. Teorias velhas de quem não estima a liberdade e de quem está sempre pronto para passar atestados de menoridade a um povo que se quer tutelado.

Aquilo que ontem se passou nas televisões portugueses foi uma vergonha e foi um precedente gravíssimo. Amanhã, com iguais justificativos, outras coisas serão escondidas, outra informação será adiada e um qualquer vizinho será levado pela calada da noite e só o saberemos quando formos convocados para o funeral.

A censura, ontem, voltou a passar por aqui.
LNT
[0.501/2012]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sempre, um objectivo

Jornais 25/4Salto na memória a dois dias da data da Liberdade e, plageando Pedro Correia, descubro o Passado presente (disto já não há).

O Vinte e Cinco de Abril não é uma data porque senão seria coisa morta como é a imagem reproduzida e o conceito de um passado recente em que os jornais subsistiam das tiragens e eram dirigidos por pessoas com unhas de chumbo e o sangue das rotativas nas veias.

Lembro-me de Raúl Rego (que é feito dele?), de Piteira Santos, de António Tinoco e de Francisco Sousa Tavares, lembro-me dos títulos que se deixaram de publicar, das notícias que se deixaram de transmitir e dos ardinas que já não as apregoam.

Confirmo que as datas são coisas mortas mas as memórias não e que o Vinte e Cinco de Abril não sendo uma data nem uma memória, é um obtectivo de hoje, sempre!
LNT
[0.330/2009]

Boa visão

VisãoA espantosa ideia da Visão ao apresentar-se, esta semana, como Edição Censurada é um dos mais relevantes exercícios de sensibilização e educação que vi ser praticada por um órgão da Comunicação Social portuguesa.

Para todos aqueles que nunca souberam, nunca se aperceberam, já esqueceram, ou fazem por esquecer, é útil explicar uma vez mais que a liberdade, sendo uma coisa normal do nosso quotidiano é uma conquista de todos os dias e que todos os dias tem alguém disposto a reduzi-la.

A Visão está decididamente de parabéns pela iniciativa e esta edição deveria ter sido adquirida pelo Ministério da Educação para ser distribuída gratuitamente a todos os educandos. Seria um investimento muito mais útil do que muitos outros que se têm feito nos últimos anos.
LNT
[0.329/2009]

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Visão