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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pelourinhos

Pelourinho

Cada vez mais se vai ouvindo que nós não temos de saber quais os fundamentos que levaram às medidas de coacção, porque os arguidos (únicos interessados) sabem quais são.

Entretanto fazem públicas essas mesmas medidas de coacção abstendo-se de divulgar os fundamentos enquanto ao mesmo tempo se fazem saber os mais diversos rumores que levam à sentença pública ditada por quem não consegue, sequer, perceber que aquilo que é permanente divulgado não é mais do que palha para acender as fogueiras no pelourinho.

Acrescenta-se que tudo isto é lei e que assim se comprova o regular funcionamento das instituições.

Assim será até que este funcionamento toque a cada um de nós.

Aí será um "aqui d'el rei!"

LNT
[0.322/2014]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Don’t shoot the piano-player

Don't shoot the messenger.
Don't blame the person who brings bad news. This idea was expressed by Sophocles as far back as 442 B.C. and much later by Shakespeare in Henry IV, Part II (1598) and in Antony and Cleopatra (1606-07) The word kill may be used as a substitute for shoot.

Don't shoot the piano-player.
He's doing the best he can. Don't hurt innocent people. Originated in the United States in the Wild West, around 1860. During his 1883 tour of the United States, Oscar Wilde (1854-1900) saw this saying on a notice in a Leadville, Colorado, saloon. It is sometimes attributed to Mark Twain, but neither Wilde nor Twain has ever claimed authority.
Random House Dictionary of Popular Proverbs and Sayings by Gregory Y. Titelman

Lucy

Nas habituais frustrações que, desde a antiguidade, fazem com que os portadores de más notícias sejam mortos por quem não pode, ou sabe, como matar quem lhas manda, faz-se agora crer que os órgãos de comunicação social violam o segredo de justiça (imagino que essa crença até faça parte da Lei).

Como tenho a ideia de que os órgãos de comunicação social não são parte do poder judicial, nem conseguem ainda ter meios de espionagem dentro das instâncias judiciais, remeto mais esta aleivosia para o campo do primarismo taxista (sempre os taxistas a pagar as favas).

A haver violação do segredo de justiça façam o favor de tentar perceber onde ela é praticada e julguem os prevaricadores, de preferência na praça pública e com todos os pormenores pessoais sobre o respectivo paizinho que certamente eles saberão quem seja.

Não se use é a figura para se tentar silenciar quem tem por missão falar, escrever, comunicar e informar.
LNT
(stéreo: a Regra do jogo)
[0.728/2009]