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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Qual é a novidade de hoje?


Qual é a novidade de hoje?

ah! o Infarmed e a converseta da desconcentração e outras tretas e demagogias feitas à pala do prejuízo de umas centenas de famílias a quem resolveram criar mais um grave problema fazendo parecer que se está muito preocupado com a centralização secular exercida nos noventa e dois mil, duzentos e tal quilómetros quadrados.

OK, vou ali e já volto.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.074/2017]

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Precaucionatória

CoelhosDizem que não existe tal coisa. Nem antes, nem depois do acordo. Mas existe precaucionar que é relativo a tomar precauções o que, em termos de planeamento, pressupõe acções preservativas.

Sabendo que os láparos se multiplicam como praga caso não encontrem predadores que mantenham a prol em níveis de equilíbrio ambiental, ou caso não sejam vítimas de uma qualquer hemorrágica viral que lhes sirva de controlo, prevê-se que o tal “precaucionatória” seja um termo distrativo para precaucionar a tendência que os coelhos têm para o truka-truka (em latim: troika-troika).

Seja como for, estamos lixados.
LNT
[0.506/2013]

domingo, 17 de novembro de 2013

Areia para os olhos

CoelhoTenho ouvido a central de propaganda, desta vez pela voz do seu próprio líder - Passos Coelho - , a disparar que se quisermos atingir o “sucesso” irlandês teremos de passar por tudo aquilo que eles passaram.

Em primeiro lugar espera-se que o “sucesso” irlandês que agora lhe enche a boca seja diferente do “milagre irlandês” que se anunciava há uns anos atrás.

Em segundo lugar espera-se que existam tantos portugueses influentes (e ricos) nos EUA como há irlandeses.

Em terceiro lugar, usando a linguagem com que esta gente não pára de nos tentar meter os dedos nos olhos, avisar o senhor Primeiro-minstro que a “inverdade” habitual do seu discurso já não nos engana. Não é por falar de medidas mais duras (em termos percentuais – e é este o truque que ele usa) que o salário mínimo na Irlanda não é praticamente três vezes superior ao português.
LNT
[0.446/2013]

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Após a troika

Play boysEsta é a expressão mais saloia que os espertos gostam de proferir como se houvesse algum pós-troika ou houvesse alguma coisa boa que nascesse com a partida da troika.

Dito de forma diferente, para haver um pós-troika seria necessário que a troika (PSD/CDS/Cavaco Silva) fosse posta fora da sua zona de conforto uma vez que o programa da troika estrangeira está configurado aquém daquilo que a troika nacional desenhou para nos servir de bandeja.

Não estou a inventar, puxem pela memória e pelos registos de há dois anos e verão que foi o próprio Passos Coelho que o afirmou ou, em alternativa, oiçam o que a Ministra das Finanças não para de repetidamente anunciar para atingir o seu objectivo de salvação nacional.
LNT
[0.437/2013]

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O milagre da retoma

AnjoCom o sector cervejeiro em grande forma, Pires de Lima, o ex-crítico desta coisa que nos governa (ou se governa) descobriu agora, passados três meses da sua posse, que tudo o que disse anteriormente foi um enorme disparate e que o sucesso destas políticas que nos puseram a pão-e-água se evidencia num verdadeiro milagre económico.

É a retoma, que é como quem diz, é o tomar duas vezes ou tomar de novo, ou o toma lá mais disto que é para aprenderes. Pelo caminho ainda vem o recado de que se não ficam caladinhos ainda retomam no focinho.

Por falar em símios, quantos são permitidos por habitação? E ainda por falar nisso, o Conselho de Ministros vai passar a ter de reunir noutro lado ou vai ser aberta uma excepção para o número de animais domésticos que se podem juntar no apartamento da Gomes Teixeira?
LNT
[0.412/2013]

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Conversas do tretas [ IV ]

Guilhotinas
Deixem-me lá pensar em voz alta.

Passos Coelho anunciou que, cortando nos vencimentos da Administração Pública, estava a agir directamente sobre o défice ao passo que os vencimentos da privada não tem esse efeito.

Até parece verdade, não fosse a alarvidade ser coisa da idade média e a escravatura estar abolida em Portugal há muitos séculos.

É que:

1- Não se combate o desemprego com medidas que desvalorizam o trabalho;
2- A medida social minimamente justa seria a criação de um imposto extraordinário como o que foi feito em relação ao subsídio de Natal deste ano, porque isso não desvaloriza o valor do trabalho e porque, ao contrário da actual mais que previsível ilegalidade que é o roubo de parte dos salários de uma parcela da sociedade portuguesa, se trata de uma forma de repartição do esforço nacional para enfrentar a emergência em que nos encontramos;
3- A coragem que eles tanto gostam de evocar quando reduzem a sua inteligência ao fácil e ao demagogo, não passa por criar mecanismos de regulação do sector estado mas sim por escravizar os funcionários. P.e. tratem o sector estado com as mesmas regras do sector privado, incluindo todas as formas indirectas de vencimentos como são as atribuições de carros e telemóveis (não há gato-pingado no privado que os não tenha) que nunca são contabilizados para efeitos de IRS, e também com os despedimentos legais na AP;
4- Se têm funcionários que não produzem, tenham a coragem de reformar esse sector usando o mérito como medida, em vez do igualitarismo populista e divisionista que estão a aplicar.
LNT
[0.456/2011]

Conversas do tretas [ III ]

Guilhotinas
Deixem-me lá pensar em voz alta.

Passos Coelho anunciou que queria ter gente de craveira à frente da Administração Pública e por isso iria rever em alta os salários das chefias (interessante que ele disse isto em directo na televisão ao mesmo tempo que falava da invenção do desvio médio 10...15% e não ouvi um único comentador referir-se ao assunto).

Pelo silêncio feito em volta desta declaração parece que a miuçalha se convenceu da bondade, mas:

1- Sabemos pelo anúncio feito que quase toda a Administração vai entrar em reestruturação, fusão, etc. e que a Lei prevê que esta realidade determine que caiam todos as chefias. Logo, todas as novas chefias da Administração Pública vão ser nomeadas, em breve, pelo actual poder;
2- Os corredores, mangas e baldios do PSD e arredores estão cheios de boy's ávidos a aguardar o seu momento pas-de-deux, muitos deles já calçaram as sapatilhas de pontas. No CDS são menos porque os táxis têm lotação limitada, mas isto é uma janela de oportunidade para o upgrade à caminheta;
3- Há que criar condições para que os boy's fiquem mansos e isso consegue-se com o aumento da ração. (Em tempos chamavam-lhe o "POTE");
4- Há que pulverizar a ração, para a tornar mais apetecível, com mais uns pós de ouro que entretanto estão a ser desviados de quem trabalha.
LNT
[0.455/2011]

Conversas do tretas [ II ]

Guilhotinas
Deixem-me lá pensar em voz alta.

Passos Coelho anunciou aos autarcas do seu Partido que deixava cair o corte nas reformas dos pensionistas acima dos 1.500 Euros porque já lhes retirava os subsídios de Natal e de Férias.

Até parece ser uma medida socialmente justa uma vez que quando falamos de pensionistas lembramo-nos daqueles que vemos a jogar à bisca nos jardins públicos, mas:

1- Esses pensionistas não têm reformas superiores a 1.500 Euros;
2- Os pensionistas como o nosso Presidente da República, ex-dirigentes do Banco de Portugal, ex-deputados, ex-administradores da Caixa Geral de Depósitos e por aí fora, não só deviam acompanhar esses cortes feitos aos trabalhadores no activo, como deveriam também ter um tecto máximo de reforma.

A demagogia levada ao mais alto nível e a defesa dos direitos próprios é um escândalo inaceitável numa sociedade que está a ser todos os dias mais e mais espoliada. É mesmo um caso para veemente indignação pública.
LNT
[0.454/2011]

Conversas do tretas [ I ]

Guilhotinas
Deixem-me lá pensar em voz alta.

Passos Coelho anunciou aos autarcas do seu Partido que partia do conhecimento de que "EM MÉDIA" os trabalhadores da Administração Pública auferiam vencimentos 10...15% acima dos do sector privado.

Na explicação da demagogia que se destina a virar os portugueses uns contra os outros, para que os portugueses não se virem com si (contra ele – Passos Coelho), não informou várias coisas, entre elas:

1- Quais as fontes que o levaram a tal conclusão;
2- Sabendo essas fontes, qual a data desses estudos;
3- Sabendo as duas coisas anteriores, quais as categorias da administração pública que provocam o desvio de 10...15% que ele diz haver;
4- Sabendo as três coisas anteriores, qual o universo que foi considerado como administração pública (se é só a administração pública ou os trabalhadores do sector empresarial do estado)
5- Sabendo as quatro coisas anteriores, qual a percentagem de desvio (10 ou 15%)

É que:

1- É importante saber se os estudos que o levaram a tal conclusão são anteriores aos congelamentos dos últimos anos na AP e à redução decretada, em Janeiro, aos salários acima de 1.500 Euros;
2- É importante saber se o tal desvio de 10...15% se obtém em relação às categorias mais baixas da AP (possivelmente porque o salário mínimo praticado na AP é superior ao salário mínimo nacional). Isto também é importante saber porque, como se sabe, as medidas aplicam-se a quem tem salários acima dos 1.000 Euros e já anteriormente se aplicou aos salários acima dos 1.500 Euros, não indo estas medidas em consequência, alterar esse desvio;
3- É importante saber se o tal desvio se refere aos trabalhadores da administração pública ou a todos os do sector Estado, porque isso acentuará a mentira que Passos Coelho está a usar para fundamentar uma medida esclavagista, imoral e sem contrapartidas que penalizará todos os que recebem do estado mas que, do Estado, obtêm tratamento diferente;
4- É importante saber se o tal desvio "em média" de 10...15% é de 10 ou de 15% porque quem fala destas coisas tem obrigação de ser claro e não de usar margens de incerteza para fundamentar os seus delírios.
LNT
[0.453/2011]

terça-feira, 27 de setembro de 2011

E não os poderemos desamoedar?

Moedas
"As pessoas em Portugal não vêem o que se passa no dia-a-dia lá fora, com números negativos a sair todos os dias nos Estados Unidos da América, e ao termos esta incerteza, obviamente que os cenários [macroeconómicos] têm de ser modificados, mas não por não estarmos a fazer o que temos de fazer, mas sim pela situação internacional"
Moedas dixit
Fui ao dicionário para encontrar palavras relacionadas com moedas e descobri:
Alfonsim, Amoedar, Belisária, Besante, Bizâncio, Caxo, Ceitil, Cequim, Circulado, Darico, Desmonetização, Desmonetizar, Denário, Desamoedar, etc. São centenas.

De todas as que li, Desamoedar (Anular o valor legal e corrente de uma moeda; desmonetizar) teve para mim um sentido especial. Sente-se que é uma palavra que os políticos mais-do-mesmo deveriam usar com frequência idêntica àquela com que usam a expressão: "vale-o-que-vale" que, como se sabe, só vale isso mesmo.

Toda esta conversa para voltar à transcrição do início deste Post e continuar a espantar-me com o facto de Moedas dizer há três meses que a culpa de tudo isto era só do Sócrates e passados esses três meses ter a lata de constatar que:

"As pessoas em Portugal não vêem o que se passa no dia-a-dia lá fora..."
LNT
[0.401/2011]

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Voltámos ao mercado

Homem de coco com peixesLá fomos de novo às compras.
Desta vez limitámo-nos a comprar o que precisávamos, o que representa uma melhoria depois de termos aprendido que os sofás que se compram com o acréscimo pedido no empréstimo para aquisição da casa ficam pelo preço da morte.

Ainda assim e para confusão dos portugueses que continuam convencidos de que o empréstimo da Troika se destinava a não ter de fazer outros, nestes próximos tempos, ao preço de usura que “os mercados” impõem, mantém-se a perplexidade e a incompreensão para o facto de, havendo tantos cientistas da ciência económica a debitar palpites na praça pública, ainda nenhum deles ter explicado, preto no branco, a que é que se destinou o endividamento contraído junto da Éfe É É Éfe (usando a lição de dicção dada pelo Professor Cavaco à comunicação social).
LNT
[0.291/2011]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um barbeiro à beira de um ataque de nervos

CasuloHesito entre escrever sobre o vinte e cinco do quatro, o dia-a-dia dos lisboetas, o endividamento galopante dos portugueses, os fait-divers da moda para esquecer os problemas reais, os problemas do Primeiro-Ministro que não dizem respeito aos portugueses ou os problemas dos portugueses que deveriam ser os problemas do Primeiro-Ministro.

Poderia igualmente escrever sobre os problemas do Sr. Presidente da República em relação aos Açores, mas vou colocar isso na lista acima entre os problemas que interessam pouco aos portugueses.

Poderia ainda escrever sobre os absurdos que envolvem a nomeação do Provedor da Justiça, sobre os outros que envolvem a Justiça sem provedor ou sobre os problemas do Ministro da Justiça que não dizem respeito à justiça nem aos portugueses.

E poderia ir por aí fora em busca de assuntos para escrever, alguns bem interessantes como, por exemplo, saber o que faz de Chinha Jardim uma vedeta dos media, ou da cor do cavalo do José Castelo-Branco.

Mas decidi que hoje não vou escrever sobre nada disso.
LNT
[0.333/2009]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[0.994/2008]
Memórias

Ainda alguém se lembra das parvoíces que ilustres comentadores economistas fizeram em Setembro deste ano?

Fica uma das muitas pérolas que na altura foram comentadas nesta Barbearia:
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=331272
LNT