Mostrar mensagens com a etiqueta Venenos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Venenos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Canja

Canja de patas de galinhaVivemos tempos complicados. Marcelo já lança farpas ao seu rival directo à Presidência da Republica e a comunicação social faz de conta que a sua homilia dominical foi uma sessão iniciática de banalidade, por exemplo, sobre a precipitação nas albufeiras ou sobre a esperança contida no novo discurso do Primeiro-Ministro para esconder o "ir mais além, custe-o-que-custar".

Se, relativamente ao tempo de chuva, qualquer pessoa minimamente atenta verificou que Marcelo tinha a cábula escrita com uns apontamentos que lhe tinham passado para o "directo combinado", na treta da mensagem da esperança já quis esconder a estratégia pirómana do actual poder que consiste em deixar a ideia de que já tudo ardia antes e que ele (o actual poder) é o bombeiro nesta estepe de terra queimada, não vá qualquer grão de trigo persistir em rebentar e alguém diga que se tratou de semente antiga.

Marcelo é um homem inteligente e um mestre da manipulação. Sabe mais a dormir que a maior parte dos "espertos" que por aí andam convencidos que têm a mente desperta. Tem o instinto da serpente e, como se sabe, as serpentes não conseguem reter os seus instintos de morte por muito tempo. O recado para as fontes anónimas cavaquistas alojadas nas saias de presidência da comissão europeia parecia mais a celebração de um ritual de macumba do que de magia branca. O sacrifício das galinhas pretas não se fará esperar.

Qual vichyssoise, qual canja, qual o quê. Vai ser uma cabidela dos diabos.
LNT
[0.126/2012]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Insídia

Sem caraQuando me questionam sobre os casos que se sucedem onde os policiais fazem de justiceiros, onde a justiça faz de politiqueiros e onde os políticos fazem de parvos, respondo sempre da mesma forma: - Ainda acredito no poder judicial português, apesar dos pesares, e por isso espero que os casos se resolvam sendo ilibados os inocentes e condenados os criminosos. Só depois disso farei as minhas apreciações.

Dizem que isso é coisa de barbeiro inocente e ignorante, zangam-se e desandam cada um com a sua sentença no bolso e o seu suspeitar na ponta da língua.

Mas reconheço que a coisa está a ficar perigosa. Um Presidente escutado, um Primeiro escutado, um povo inteiro convencido que está a ser escutado, um regime escutado e todos sem saberem quem escuta, para o que escuta e com que intenção escuta.

Enquanto isto as caixas de ressonância ribombam na insídia.
LNT
[0.718/2009]

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.103/2007]
O Partido encavado
(Ainda as elites)

Royal FlushÉ espantoso observar o eixo do Bem a destilar sobre o eixo do Mal.

Imperdível a perdida de Marcelo na RTP que se viu obrigado a abrir o jogo das últimas semanas e a salivar o veneno do Bem.
Desta vez nem Ferreira Leite escapou.

O Poker foi levado a back door e o bluff terminou com um encavanço que deitou tudo a perder. Afinal havia um royal flush na mão do adversário (o MAL), e eles (o BEM) em pecado de ACEDIA (mortal) e com jogo na manga, terminaram com um muck e viraram a mesa.

Encavaram e perderam tudo. Deixaram o bluff em segredo.
Sobejou-lhes a vontade de cartear com novo baralho, assim recuperem o fôlego.

Por enquanto a palavra fica no croupier:
Rien ne va plus, les jeux sont faits.
LNT

domingo, 30 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.102/2007]
Notas e filosofias à parte

Confundir o MAL com o MAU é demasiadamente mau até para quem entende que o BOM e o BEM são coisas semelhantes.

Uma vez aqui, diria que se a Teologia fosse a arte de fazer política no PSD, possivelmente as confusões ainda seriam mais abruptas.

Valha-nos São Tomás de Aquino!
LNT
Botão Barbearia[0.099/2007]
Ana tem razão

Para impedir que assim seja (que a alarvidade seja o sentimento geral da sociedade) importa, entre outras coisas, que líderes partidários, responsáveis políticos, e demais figuras públicas exprimam o seu repúdio em relação a este tipo de crimes.

Sem peias, explica porque é impossível que o poder se cale perante a discriminação, o racismo e a xenofobia.

E mais razão tem ainda num tempo em que até a intelectualidade (vulgo elites) confunde a Mediocridade com o Mal e caracteriza como acedia (Tomás de Aquino - Summa Theologica) uma expressão do voto sem nunca ter usado a sua influência para assim caracterizar o Mal que passou pelo cemitério judaico.
LNT