sábado, 30 de janeiro de 2010

Colaborador da Semana [ XCI ]

Colaboradora DollarNuma altura em que os nossos bem falantes economistas não param de dissertar sobre as tragédias que se antevêem, decorrentes da crise e do Orçamento de Estado que entrou para discussão e acordo à la droite na Assembleia da República, a nossa colaboradora Fernandette Ameixieira des Saints, preocupada com os Cisnes Negros, os PIIGS, as Fitch, os CDS, as agências de ratting, as shatter belt e outros animais domésticos que fazem parte da língua de trapos da intelectualidade econo-geo-globalista, resolveu lançar, entre a clientela, um concurso para saber se o Dólar cai ou não cai (como se pode ver aqui em mais pormenor).

Tal iniciativa tem provocado na nossa clientela a maior expectativa e entusiasmo o que acrescenta valor à actividade desta média e pequena empresa, que é a Barbearia do Sr. Luís, aumentando-lhe a cotação nos mercados nacionais, e lhe projecta uma alavancagem capaz de a transformar num franchising com fortes probabilidades de cotação em Dow Jones.

Pelo feito, atribui-se a Fernandette, a distinção desta semana.
LNT
(Créditos para PMP)
[0.052/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXXIX ]

Viuva Lamego
Fábrica Viúva Lamego - Lisboa - Portugal

LNT
[0.051/2010]

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pachequismos

EscherA consolidação da democracia passa pela desformatação das mentalidades passadistas e pela abertura para a liberdade cívica. Este passo, determinante na maturação do próprio conceito de democracia, não é penoso mas é de difícil concretização e comporta em si disciplina que não vem da educação no sentido da aquisição de habilitações, mas da educação civilizacional que implica a abertura da mente para a tolerância ao diferente, para a aprendizagem, para a desmontagem dos interesses camorranos, para a solidariedade na ética, para a honestidade intelectual e para o respeito pelo pensar alheio.

Pode um intelectual defender o mesmo que defendeu no passado, verificando que as premissas se transformaram, só para manter a coerência aparente? Poder, pode, se quiser sobrepor a retórica ao evidente e, em nome da solidariedade para além da ética, preferir o silêncio ou a cumplicidade, à honestidade intelectual. É aqui que o povo diz que: “tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta”.

Vem isto a propósito das reacções de blogs alinhados, à direita e à esquerda, leia-se: - blogs enquistados em objectos de direita e de esquerda, e não em ideias – que arregalam os olhos e não se poupam a juízos, que os caracterizam mais a eles do que aos alvos a quem se dirigem, que retiram conclusões absurdas por incapacidade de observarem que o mundo evolui e os cenários têm de projectar as consequências dos actos que, em cada momento, os actores praticam.

Há gente que não consegue consolidar-se na democracia, não entende a liberdade e julga sempre os outros em função do bloqueio que o seu acantonamento gera.

Há bandos suicidas que preferem amar mal e mal serem amados até à morte do que evitarem a sua morte e a dos outros que amam usando a inteligência para avisar que o suicídio está perto.

Há muita democracia por cumprir, muita abertura de mente por desenrolhar, muita bolha por explodir.
LNT
[0.050/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXXVIII ]

Ter Voz
Blog Ter Voz - 2003/2004
LNT
[0.049/2010]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Auschwitz

Tatuagem número Campo Concentração

No a Regra do Jogo estou a publicar cinco clips de um documentário da BBC sobre Auschwitz.

Há coisas que convém nunca esquecer, principalmente por terem sido possíveis no Continente que gosta de ser considerado como o expoente máximo da civilização.
LNT
[0.048/2010]

Intimidades e loucuras

Colete de forçasVocemecês (vossas mercês) sabeis que escrevo (deveria escrever) nesta casa, na Regra do Jogo, no Cão como tu, no CCTM, nos Penduras e em mais um monte de coisas, como no Facebook, no Twitter e tal.

É muita escrituração (se escrevesse) para tão parcos dedos e é uma canseira para tão cansada cabeça. Para além do mais, trabalho, e aí escrevo que me desunho, porque os bifes que aqui se não ganham, recebem-se lá.

Depois há ainda projectos, sempre adiados, relacionados com uma publicação romanceada em português alternativo, a adopção de um cachorro, o assassínio em série de uma data de gente que passa a vida a picar-me os miolos e, como todos os tugas, o projecto supremo de ganhar o euromilhões.

Não sei porque vos estou a fazer este Post intimista, mas apeteceu-me fazê-lo.

O Júlio de Matos ainda tem uma ala para escritores falhados?
LNT
[0.047/2010]

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Amanhãs

Arame farpado"Haverá um amanhã?" questiona o Pedro Correia fazendo eco da frase lançada por Jonathan Katz sobre o Haiti.

Haverá, caro Pedro, porque há sempre um amanhã mas se esse amanhã não for desenvolvido com a ajuda da comunidade internacional mas com e para os haitianos, será igual ao ontem que havia no Haiti. Talvez tão miserável e ignorado como o Haiti que existia fora das agendas mediáticas quando já era um mundo de orfandade, de abandono, de morte e de devastação.

No Haiti tem de haver um amanhã de esperança, de viabilidade e isso só é possível se for reconstruído pelos haitianos aproveitando, antes que se fechem de novo, os olhos de boa vontade universal.
LNT
[0.045/2010]

Rastos:
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Delito de Opinião ≡ Pedro Correia - Haiti: haverá um amanhã?

Já fui feliz aqui [ DCLXXXVI ]

Franjinhas
Carrossel Mágico - Turnicutim, tunicutão
LNT
[0.044/2010]

domingo, 24 de janeiro de 2010

Colaborador da Semana [ XC ]

ColaboradorasAs nossas colaboradoras andam descorçoadas por verem que a rubrica que as põe no quadro-de-honra, aliás como quase tudo que se tem feito (pouco) por aqui, tem estado a cair em desuso.

Elas não entendem que há alturas em que um barbeiro nem tempo tem para se coçar, quanto mais para escrevinhar. Possivelmente têm razão, possivelmente este abandono pode parecer lamentável, e o contador de visitas bem tem demonstrado o desagrado, mas a vida nunca é aquilo que se quer. Havendo melhores e mais fáceis dias as coisas voltarão ao seu ritmo, espera-se.

Entretanto aqui fica a menção da nossa colaboradora desta semana que não é mais nem menos que a infatigável Paulette Dors, moçoila de muito alimento que gosta de se banquetear à mesa do orçamento sem ter de o cozinhar, coisa que lhe tem dado tão formosas e consistentes carnes, como se pode observar pela estampa junta.

Paulette é delicodoce e meiga, agressiva q.b., o que muito agrada à clientela, que gosta de lhe sentir as manhas quando se faz de muito responsável.

Não há melhor do que ela nessas matérias e, por isso, foi unânime a sua escolha como a colaboradora desta semana.
LNT
[0.043/2010]

Tora! Tora! Tora!

Tora! Tora! Tora!No canal parvo, como eu chamo à RTP memória, está a dar o Tora! Tora! Tora!, um filme que fui ver em 1970/1 ao São Jorge com o meu irmão Zé, o Pedro Gaivão e o Zé Cruz Pinto, pilotaços da Força Aérea em vésperas de embarque para a guerra colonial em Moçambique. Foi um dos marcos mais importantes para me fazer ingressar na Força Aérea assim que tive idade para concorrer ao curso de milicianos pilotos aviadores para pilotar T6G (a maior parte dos Zero que aparecem no filme são, na verdade, T6).

Tora!, Tora!, Tora! (código de ataque) relata o planeamento, as manobras e o ataque japonês que veio a fazer decidir o envolvimento dos americanos na segunda grande guerra (Pacífico).

É um grande filme/documentário da estratégia militar e da determinação dos japoneses (análise à margem de qualquer concordância com os motivos e métodos por eles seguidos) que demonstra a habitual fraqueza da estratégia americana que normalmente só consegue vencer pelos recursos infindáveis que tem para sustentar a sua máquina de guerra.
LNT
[0.042/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXXV ]

Albufeira
Albufeira - Algarve - Portugal
LNT
[0.041/2010]